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Gestão

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Felicidade e Espiritualidade no trabalho: Por que sua empresa precisa saber?

Você sabe por que se tem produzido tanto conteúdo sobre felicidade e espiritualidade? Alguém já te perguntou se você é feliz no trabalho? Você já perguntou isso para alguém? Você conhece mais pessoas que responderam sim ou pessoas que responderam não? De qual grupo faz parte? Quais os sentimentos que vem com suas respostas? 

Se isso te deixou inquieto, siga comigo, mas se ficou confortável, fique preocupado. Tenho alguns questionamentos importantes para te fazer ao longo deste texto.

Vou estabelecer algumas correlações de Felicidade e Espiritualidade com as gerações, mercado e produtividade.


1) Gerações

No que diz respeito às gerações, quanto mais tempo cronológico se tem, menos se questiona o mundo do trabalho. A relação era apenas de troca, alguém trocava tempo e trabalho por salários e os lucros ficavam, em sua esmagadora maioria, com o dono do negócio. Condições de trabalho passavam pela "bondade" do empregador e não pelo dever em proporcionar condições adequadas de trabalho.. 

E isso tudo são tempos antigos? Não necessariamente!

Então, ninguém era feliz no trabalho? É óbvio que não, muita gente já conseguia se perguntar o quanto queria ser feliz realizando o que se propunha a realizar.

Então o que havia em comum e diferente com essas gerações.

A grande multidão não se questionava e o questionamento é um dos primeiros passos para a evolução da consciência espiritual. Numa sociedade em que se estimula pouco o questionamento, a evolução acontece em passos lentos, fazendo com que o seu maior contingente permaneça na multidão e essa mesma multidão é manipulada pela condicionante chamada medo ou recompensa.

Ter consciência não nos dá o direito de ficarmos revoltados e sim em ter a visão para uma evolução na forma de pensar, sentir e agir para uma nova forma de vida. 

Tal forma nos instiga não só responder à pergunta se queremos felicidade no trabalho, mas principalmente o que fazem (pessoas e organizações) para que os outros sejam felizes.

Já as gerações mais recentes nasceram com esses questionamentos, que foram intensificados quando começaram a ter evidências de que a vida era muito mais do que o trabalho que os seus pais realizavam. 

Viram muitos deles acumulando bens e fortunas, não tendo tempo para viver a vida, curtir familiares e amigos. Muitos deles adoeceram no final de suas vidas, ou mesmo, tiveram suas vidas encurtadas porque adoeceram com o trabalho ou estilo de vida. 

Alguns deles ainda tiveram dificuldade de entender por que os seus filhos não quiseram tocar o negócio da família.

E você tocaria?


2) Mercado

É certo que o mercado mudou e sua intensidade com as mudanças vem acelerando nos últimos anos, especialmente com o efeito pandemia.

Novos mercados surgindo, empresas atrofiando e outras crescendo exponencialmente. Então, o que há na essência dessas mudanças e o que isso tem a ver com felicidade e espiritualidade?

Mesmo com todo esse processo tecnológico, empresas que sempre priorizaram resultados a qualquer custo começam a ter dificuldade na manutenção desses resultados.

Produtos começaram a ser questionados, especialmente posturas empresariais e começaram a ser colocadas em check as relações estabelecidas com colaboradores, parceiros e clientes.

Novos negócios são criados com propósito, e normalmente inclui felicidade e espiritualidade, e quando isso ocorre, a organização também assume uma postura que humaniza as relações. Pessoas não são mais tratadas apenas como números, são reconhecidas com a vida que dá vida e alegria para a empresa.


3) Produtividade

Aos poucos foi se percebendo o quando pessoas felizes conseguem produzir mais, aliás 31% mais produtivo, 3 vezes mais criativo e vende 37% mais (Fonte: Universidade da Califórnia citado pela Revista Melhor – ABRH).

Mas o ponto chave não está somente nesses números, está naquilo que mantém as relações com os clientes, que são os valores que humanizam as relações, por exemplo, quando você é atendido, o conta para a excelência no atendimento, olhos nos olhos, interesse, atenção plena, saber ouvir, sorriso e cordialidade, correto?

Quando tudo isso acontece o que você estabelece com o outro, neste caso, o cliente, primeiramente respeito e depois confiança, e depois disso, alimentamos o alicerce das relações humanas, e este são dois valores da espiritualidade, que humanizam as relações e a manutenção deles dão sustentação às relações. 

Na relação com o cliente, aumentamos consideravelmente de termos outras oportunidades de negócios com eles, mas isso vai muito além da técnica, tem que ser genuíno.

Ainda há modelos em que a produtividade é estimulada pelo grito, chicote e ameaça. 

A ferramenta mais atual, moderna e humana de um líder, é a influência, além de humanizar, pode promover a felicidade e espiritualidade no trabalho, especialmente no que diz respeito ao trabalho com significado.

E quem ganha com isso? Todos os envolvidos direta e indiretamente, isso reverbera pela sociedade, não é por acaso que algumas marcas têm aumento de valor de mercado e atraem investidores para o negócio, além de pretendentes para compor o time, isso refere-se ao sentido de pertencer, e pertencimento é também um dos valores da espiritualidade. 

Se você pertence a algo grandioso no trabalho, sua felicidade está em que nível? Certamente não é no mais baixo, correto? 

Conversas francas fortalecem as relações, simplesmente porque transparência é uma das etapas para aplicarmos um outro valor da espiritualidade, que é a justiça. Saber o que o outro pode esperar de mim  e o que posso esperar do outro é condição de sustentação para o alicerce das relações. 

Você talvez tenha experimentado a dor sentida quando alguém falta com o respeito e/ou é injusto conosco. São rupturas difíceis de se corrigir, mas não impossíveis, é necessário um nível diferenciado de consciência.

A conclusão de tudo isso pode ser com "simples" perguntas

• O que você realiza faz alguém feliz, além de você??

• O que sua empresa realiza faz alguém feliz?

• A sua espiritualidade humaniza as relações profissionais??

Compartilhe reflexões que teve com esse conteúdo. Continue aprimorando seus conhecimentos com a gente, acesse outros conteúdos como este.


Beijo no coração e abraços


Adilson Souza, PhD

CEO & Fundador da Estação Liderança

Autor do livro Liderança e Espiritualidade: Humanizando as relações profissionais.

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Alguém já perguntou se você sente felicidade no trabalho? Você é motivada na função que exerce? Confira o post e veja se você é feliz com o que faz atualmente.

felicidade no trabalho

10/04/2021

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