Hierarquia das necessidades de Maslow: essa ferramenta ainda é útil nas cooperativas?
A hierarquia das necessidades de Maslow é uma das teorias mais conhecidas sobre motivação humana. Criada nos anos 1940, ela organiza as necessidades em uma pirâmide que vai das mais básicas, como alimentação e segurança, até as mais complexas, como autorrealização.
Mas em pleno 2025, diante das transformações no mundo do trabalho e da realidade das cooperativas, surge a dúvida: a pirâmide de Maslow ainda faz sentido para entender e engajar colaboradores?
O que é a pirâmide de Maslow?

Segundo Maslow, o comportamento humano é motivado por necessidades que seguem uma hierarquia. Só após satisfazer necessidades mais básicas é que as pessoas buscam atender às de níveis superiores.
A pirâmide é composta por cinco estágios:
- Necessidades fisiológicas: alimentação, descanso, saúde.
- Necessidades de segurança: estabilidade financeira, ambiente seguro.
- Necessidades sociais: pertencimento, amizade, colaboração.
- Necessidades de estima: reconhecimento, valorização, autoestima.
- Necessidades de autorrealização: desenvolvimento pessoal e profissional, propósito de vida.
Como aplicar a pirâmide de Maslow nas cooperativas

Nas cooperativas, a hierarquia de Maslow pode ser um guia para entender o que realmente motiva associados e colaboradores. Veja alguns exemplos práticos:
- Fisiológicas e segurança → oferecer boas condições de trabalho, salários justos e políticas de saúde ocupacional.
- Sociais → criar programas que fortaleçam o senso de pertencimento e a identidade cooperativista.
- Estima → reconhecer talentos e dar visibilidade às conquistas individuais e coletivas.
- Autorrealização → incentivar aprendizado contínuo, oferecer trilhas de desenvolvimento e alinhar propósito pessoal ao propósito da cooperativa.
A teoria de Maslow ainda é útil em 2025?
Apesar de críticas por simplificar a motivação humana em etapas rígidas, a pirâmide de Maslow continua relevante como ferramenta conceitual.
O que mudou é a forma de aplicá-la:
- Hoje, sabemos que as necessidades não são atendidas em ordem tão linear.
- Pessoas podem buscar autorrealização mesmo sem todas as necessidades básicas plenamente atendidas.
- O contexto de cada cooperativa e a individualidade dos colaboradores influenciam diretamente a aplicação prática.
Ou seja, Maslow não é um modelo definitivo, mas um ponto de partida útil para entender a motivação dentro das organizações.
Benefícios de usar Maslow nas cooperativas
- Compreensão mais profunda das pessoas → ajuda a identificar fatores que influenciam o engajamento.
- Estratégias de gestão de pessoas mais eficazes → programas alinhados às necessidades reais, fortalecendo a gestão estratégica de pessoas.
- Fortalecimento da cultura cooperativista → conexão entre propósito organizacional e propósito individual.
- Retenção de talentos → colaboradores motivados e reconhecidos tendem a permanecer. Veja também: retenção de talentos nas cooperativas.
Perguntas frequentes sobre a pirâmide de Maslow
1. A hierarquia de Maslow é cientificamente comprovada?
Não há comprovação universal, mas o modelo é amplamente usado em gestão de pessoas como ferramenta prática de análise.
2. Como adaptar Maslow ao contexto atual?
O ideal é usar a pirâmide como referência flexível, considerando as particularidades de cada equipe e cooperativa.
3. Só faz sentido aplicar Maslow em RH?
Não. A teoria pode ser usada também em estratégias de liderança, engajamento de associados e até em projetos sociais da cooperativa.
Conclusão
A hierarquia das necessidades de Maslow continua sendo uma ferramenta útil para as cooperativas em 2025, desde que aplicada com flexibilidade e visão crítica. Mais do que seguir a pirâmide à risca, o valor está em entender as pessoas em sua complexidade e alinhar suas necessidades ao propósito coletivo.
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